quarta-feira, 29 de abril de 2015

Abana A Ana

Posso dizer que esses últimos tempos têm sido tempo de bananas. Além das minhas bananices de praxe (como não?) a bananeira do meu quintal deu um cacho, lindo e maravilhoso das minhas bananas favoritas. Lembro a alegria que tive ao descobrir que na casa que eu havia acabado de alugar tinha um pé de misteriosas bananas brancas, que depois eu vim saber que se tratavam das mesmas bananas pratas que eu tanto adorava (Banana Branca é como chamam-na aqui em Santa Catarina).
   Depois disso o universo "bananístico" entrou com afinco em minha vida. Como eu não tinha mais uma distribuidora de creme de açaí a 500 m de casa, o jeito foi amassar o que tinha pra ser amassado por perto e comer com granola e mel no café da manhã.
    Logo que cheguei aqui em Florianópolis eu namorei por um tempo um moço cujo pai, curitibano da gema, fazia praticamente toda semana uma sobremesa "bananística" muito apreciada naquela cidade de clima peculiar, a banoffee pie, ou torta banoffee. Uma apetitosa torta de origem inglesa com base de banana e toffee (doce de leite cremoso). E claaaaaaro que eu pedi a receita para o tão talentoso então "sogro" e ela vai pintar por aqui nos próximos posts, assim como o doce de banana, bolos, tortas e também receitas salgadas com banana.
     Bem, como sempre tinha muita banana em casa o jeito era fazer de tudo com as bonitas e gostosas, antes que a própria natureza desse um jeito de encaminhá-las de volta à terra. Por isso, os próximos posts serão só de receitas com essas maravilhas, que além de terem bastante potássio e ajudarem a combater as cãibras também são ricas em vitamina B6, magnésio e triptofano (um aminoácido que ajuda na produção de "hormônios da felicidade").



Diferente do que muitos pensam, apesar de estar fortemente associada à América Latina, sobretudo ao Brasil, a banana é de origem asiática.


                                                                  Para inspirar a magia:


quinta-feira, 23 de abril de 2015

Uma Nova Magia

   Dizem os ocultistas que existem três tipos de magia: a negra, a cinzenta e a branca. A primeira seria aquela que o feiticeiro lança em total benefício próprio com perjúrios, muitas vezes seríssimos, para terceiros (seres de todos os tipos); a segunda seria aquela que não causa mal a ninguém mas é totalmente voltada para o próprio benefício do feiticeiro e a terceira seria aquela que é totalmente voltada para o bem comum.
   Contam por aí que todos somos dotados do poder de manipular elementos, de nos embrenharmos nas artes alquímicas e energéticas para gerar verdadeiras transformações em nossas vidas e em tudo aquilo que nos circunda. Nas nossas casas temos um cantinho especial, propício para se fazer feitiços, lá, nesse verdadeiro laboratório encantado doméstico as conversas fluem mais fácil, as intenções se materializam em forma de sabor e os cheiros inebriam e acalmam as mentes mais agitadas, estou falando da cozinha, é claro.
   E a verde? Bem, a verde é essa magia que a gente faz com os sabores, os aromas e as cores, ao som de uma boa música, com prosa da boa, cheia de causos e histórias, com muito aconchego, carinho e amor. E claro, onde tem amor é só vida. Por isso aqui as mágicas são sem morte dos nossos amigos animais, pode até ter um gato enrolado no tapete, uma cachorrinha aninhada no sofá, ou uma borboleta sapecando na salsinha, mas todos bem vivinhos.
  Muitas histórias passarão por aqui, música também e claro esses encontros vão clarear muitas coisas sobre no mundo dos sabores.
  Sejam bem vindos e aguardem as receitinhas mágicas, as prosas e as artes que inundarão seu mundo com a mais pura Magia Verde.




Manjericão Roxo - Ocimum pupuraceus